sexta-feira, 1 de maio de 2009

Twitters

Bloguinho interessante esse Twitter... faz tudo parecer uma conversa informal.... apesar de ter muita gente que acha que é lugar de fazer monólogo...

sexta-feira, 7 de março de 2008

Blue Crabs - Siris Azuis

Siris azuis são crustáceos, coberto por um exoesqueleto (uma carapaça, como todos os artrópodes). Eles crescem em saltos, e não progressivamente, como nós humanos. São animais utilizados como alimento.
Atualmente desenvolvo um trabalho de ecologia de siris-azuis no litoral do atlântico sul. um trabalho grande, como grandes implicações, e (espero) com um resultado muito importante.

Abraços.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ciência

A ciência traz conforto para quem busca respostas para perguntas fundamentais como: "-De onde viemos?", na medida em que faz as perguntas certas, tenta, pela utilização de questionamentos críticos e ceticismo, desmascarar algumas mentiras que são plantadas e enraizadas (ou arraigadas?) em nossa cultura. Creio em algumas coisas, e outras não consigo entender, mas o que faz de mim uma pessoa melhor, é o fato de ter algumas certezas, e me faz mais feliz ainda o fato de ter muitas dúvidas, são elas que movem o mundo, as mais maravilhosas descobertas científicas foram feitas porque alguém fez as perguntas certas, no momento certo.
Sei que muitas verdades ainda estão por vir, outras dúvidas, não devemos temer isto, é uma transição natural. Quem diria que há cerca de trezentos anos teríamos a certeza de que a terra era chata? Hoje em dia temos ferramentas boas, mas teremos muitas mais, à medida em que a ciência avançar, nosso conhecimento tende a avançar também, respondendo muitas perguntas, e formulando outras, afinal de contas
É disso que a ciência trata!

Tenham uma boa Vida!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Expressões muito utilizadas hoje em dia...

Falácia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma falácia ou mentira é um argumento logicamente inconsistente, inválido, ou que falhe de outro modo no suporte eficaz do que pretende provar. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso. Reconhecer as falácias é por vezes difícil.

É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.

Tipos e Exemplos de falácias

(Alguns dos nomes usados estão em latim, com a tradução ao lado.)

Basicamente consiste em afirmar que algo é verdadeiro ou bom só porque é antigo ou “sempre foi assim”.

Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.

Ex: "A afirmação de Joãozinho é falsa, pois ele é um sujeito mal-educado".

Ocorre quando algo é considerado verdadeiro simplesmente porque não foi provado que é falso (ou provar que algo é falso por não haver provas de que seja verdade). Note que é diferente do princípio científico de se considerar falso até que seja provado que é verdadeiro.

Ex: "Joãozinho diz a verdade, pois ninguém pode provar o contrário."

"É certeza que Deus exista, até que se prove o contrário."

Tipo de falácia na qual a conclusão não segue das premissas.

Ex: "É bom acabar com a pobreza neste país; É bom eliminar a corrupção neste país; Portanto, vamos votar no Joãozinho para presidente!"

  • Argumentum ad Baculum (Apelo à Força):

Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.

Ex: "Acredite em Deus, senão irá pro Inferno."

  • Argumentum ad Populum (Apelo ao Povo):

É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.

Ex: "Deus existe porque grande parte da população mundial acredita nele."

Semelhante ao "ad populum". Afirma que quanto mais pessoas acreditam em uma proposição, mais provável é a proposição de ser verdadeira.

Ex: "Deus existe pois 85% das pessoas acreditam que sim. Não podem estar todos enganados."

Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa .

Ex: "Se Aristóteles disse isto, é verdade" ou "Se a Bíblia diz isto, isto necessariamente é a verdade".

  • Dicto Simpliciter' (Regra geral):

Ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria ser aplicada.

Ex: "A palavra 'Cafú' não tem acento porque é oxítona terminada em u" (nesse caso o nome é próprio e a regra geral não se aplica)

  • Generalização Apressada (Falsa indução):

É o oposto do Dicto Simpliciter. Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico.

Ex: "Todo Joãozinho é feliz."

  • Falácia de Composição (Tomar o todo pela parte):

É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo.

Ex: "Este caminhão é composto apenas por componentes leves, logo ele é leve também."

  • Falácia da Divisão (Tomar a parte pelo todo):

Oposto da falácia de composição. Assume que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte.

Ex: "Você deve ser rico pois estuda em um colégio de ricos." ou "Formigas destroem árvores. Logo, esta formiga pode destruir uma árvore."

Consiste em atribuir falsas idéias ao oponente ou tentar manipular a opinião do ouvinte defendendo um ponto de vista reprovável ou fraco.

Ex: "Deveríamos abolir todas as armas do mundo. Só assim haveria paz verdadeira."

  • Cum hoc ergo propter hoc :

Afirma que apenas porque dois eventos ocorreram juntos eles estão relacionados.

Ex: "O Guarani vai ganhar o jogo de hoje porque hoje é quinta-feira e até agora ele ganhou em todas as quintas-feiras em que jogou."

Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro, eles têm uma relação de causa e efeito.

Ex: "O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares."

  • Petitio Principii :

Ocorre quando as premissas são tão questionáveis quanto a conclusão alcançada.

Ex: "Sócrates tentou corromper a juventude da Grécia, a maioria (que votou pela sua condenação) sempre tem razão, logo foi justo condená-lo à morte."

  • Circulus in Demonstrando :

Ocorre quando alguém assume como premissa a conclusão a que se quer chegar.

Ex: "Sabemos que Joãozinho diz a verdade pois muitas pessoas dizem isso. E sabemos que Joãozinho diz a verdade pois nós o conhecemos."

  • Falácia da Pressuposição :

Questiona um fato assumindo um pressuposto verdadeiro.

Ex: "Quando você vai parar de bater na sua esposa?" ou "Onde você escondeu o dinheiro roubado?"

  • Ignoratio Elenchi (Conclusão sofismática):

Ou "Falácia da Conclusão Irrelevante". Consiste em utilizar argumentos válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.

Ex: "Os astronautas do Projeto Apollo eram bem preparados, todos eram excelentes aviadores e tinham boa formação acadêmica e intelectual, além de apresentar boas condições físicas. Logo, foi um processo natural os EUA ganharem a corrida espacial contra a União Soviética pois o povo americano é superior ao povo russo."

Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração gramatical.

  • Acentuação :

É uma forma de falácia devido à mudança de significado pela entonação. O significado é mudado dependendo da ênfase das palavras.

Ex: compare: "Não devemos falar MAL dos nossos amigos." com: "Não devemos falar mal dos nossos AMIGOS".

  • Falácias tipo "A" baseado em "B" (Outro tipo de Conclusão Sofismática) :

Ocorrem dois fatos. São colocados como similares por serem derivados ou similares a um terceiro fato.

Ex:

  1. "O Islamismo é baseado na fé."
  2. "O Cristianismo é baseado na fé."
  3. "Logo o islamismo é similar ao cristianismo."
  • Falácia da afirmação do consequente :

Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do conseqüente). A sua forma categórica é:

Se A então B.
B
Então A.

Ex: "Se há carros então há poluição. Há poluição. Logo, há carros."

  • Falácia da negação do antecedente :

Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:

Se A então B.
Não A
Então não B.

Ex: "Se há carros então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição."

Também conhecida como "falácia do branco e preto". Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.

Ex: "Se você não está a favor de de mim então está contra mim."

  • Argumentum ad Crumenam :

Esta falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.

Ex: "Se o Barão diz isso é porque é verdade."

  • Argumentum ad Lazarum :

Oposto ao "ad Crumenam". Esta é a falácia de assumir que apenas porque alguém é mais pobre, então é mais virtuoso e verdadeiro.

Ex: "A voz dos pobres é a voz da verdade."

É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que quanto mais se diz algo, mais correto está.

Ex: "Se fulano diz tanto que sua bicicleta é azul, então ela é."

  • Plurium Interrogationum :

Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.

Ex: "Que força devemos empregar aqui? Forte ou fraco?"

  • Red Herring :

Falácia cometida quando material irrelevante é introduzido no assunto discutido para desviar a atenção e chegar a uma conclusão diferente.

Ex: "Será que o palhaço Joãozinho é o assassino? No ano passado um palhaço matou uma criança."

  • Retificação :

Ocorre quando um conceito abstrato é tratado como coisa concreta.

Ex: "A tristeza de Joãozinho é a culpada por tudo."

  • Tu Quoque (Você Também):

Falácia do "mas você também". Ocorre quando uma ação se torna aceitável pois outra pessoa também a cometeu.

Ex:

  1. "Você está sendo abusivo."
  2. "E daí? Você também está."

Quando o argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento.

Vamos Começar a falar sério

Richard Dawkins - The Root of All Evil
Richard Dawkins - Enemies of Reason

Recentemente, assisti ao documentário veiculado na televisão Inglesa (Channel Four), disponível em http://www.atheistnation.net/video.php?video=00004
sobre as respostas que a Ciência realmente pode dar acerca das visões distorcidas que a história vem trazendo sobre a fé e a crença dos seres humanos. Richard Dawkins mostra como a ciência conseguiu provas definitivas sobre a evolução dos organismos vivos, e o que isso tem a ver com a vida dos seres humanos, tão devastada por séculos de ignorância científica. Indispensável, absolutamente indispensável.



Veja o vídeo, tire suas conclusões.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

O focinho do tonton


E novamente a saudade vem e nos marca a fundo. E nos lembramos de que tempos maravilhosos tínhamos e nem nos dávamos conta. E foram-se as noites sem luz, brincando à sombra de uma vela. Quantos jogos, quantos risos. Dias de verão sem água, com banhos refrescantes no chuveiro do pátio, que não deixavam bravo, mas que uniam ainda mais, o banho coletivo que fazia a alegria ser completa. Tudo pode voltar, no instante mágico da memória. Na conexão nervosa que se refaz, e mais uma vez transmite a alegria do momento vivido. Isso é saudade, isso é amor.
Tudo passa... Nada passa, tudo fica marcado em nós.

Marcos Alaniz.
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